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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Geografia: Informações geográficas de Minas Gerais

Clima

Os climas predominantes em Minas são o Tropical e o Tropical de Altitude. As regiões mais altas e o sul do estado apresentam as temperaturas mais baixas, chegando a atingir marcações próximas de 0°C. Nas regiões sul, sudeste, leste e central do estado são registrados os maiores índices pluviométricos. Em outro extremo, nas porções norte e nordeste, as chuvas escassas e as altas temperaturas tornam essas regiões muito susceptíveis à seca

Vegetação

Originalmente, a cobertura vegetal de Minas Gerais era constituída por quatro biomas principais:Cerrado, Mata Atlântica, Campos rupestres e aMata seca. O Cerrado ocupava praticamente metade do território do estado, ocorrendo nas regiões central, oeste, noroeste e norte. A segunda maior área de cobertura era representada pela Mata Atlântica, nas porções sul, sudeste, central e leste mineiras, tendo sido severamente desmatada e atualmente reduzida a pequenas áreas.


Relevo

As terras mineiras estão situadas num planalto cuja altitude varia de 100 a 1500 metros, possuindo um território inteiramente planáltico, não apresentando planícies. Mais da metade do estado localiza-se no Planalto Atlântico, com relevos de "mares de morros", enquanto que, na sua porção noroeste, o estado apresenta os platôs do Planalto Central. As maiores
altitudes estão nas serras daMantiqueira, do Espinhaço, da Canastra e do Caparaó, nas quais há terrenos localizados acima dos 1700 metro

Geografia
IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA OCUPAÇÃO DESORDENADA NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA, ESTADO DE MINAS GERAIS.

O estudo teve como objetivo identificar os impactos ambientais causados pela ocupação desordenado do solo urbano no município de Viçosa, Estado de Minas Gerais.
Foram identificadas 25 atividades impactantes, sendo 12, 6 e 7 para os meio físico, biótico e antrópico, respectivamente. Foi construída uma rede de interação dos impactos e delineadas medidas ambientais (mitigadoras ou potencializadoras) para cada impacto referido na rede. Através desse estudo, pôde-se concluir que a realidade da cidade de Viçosa, assim como do grande número de cidades brasileiras, encontra-se em desacordo com o que a legislação relativa ao meio ambiente.
O impacto ambiental, planejamento urbano, pressão imobiliária.

Diante dos processos de industrialização e crescimento urbano, tornou-se crescente a busca por modelos que compatibilizem o desenvolvimento econômico com uma efetiva manutenção da produtividade dos recursos naturais, como também da qualidade ambiental.
Nos últimos tempos, a conservação da natureza passou a ser compreendida como sendo o resultado do uso racional do meio ambiente, de modo a permitir uma produção contínua dos recursos naturais renováveis e a otimização do uso dos recursos não-renováveis, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para as gerações presentes e futuras. Sob este enfoque, a dimensão ambiental tornou-se uma variável essencial aos programas de desenvolvimento.
Vale ressaltar que os maiores desafios residem não apenas nas áreas
tecnológicas ou financeiras, mas, sobretudo, no gerenciamento responsável dos recursos naturais, sejam estes fornecedores de bens e serviços ou receptores finais de resíduos.
Atualmente, as discussões acerca da deterioração do meio ambiente enfocam as grandes cidades do país, onde o efeito da urbanização sobre os ecossistemas tem provocado uma intensa degradação dos recursos naturais. Porém, pode-se verificar que mesmo os município de pequeno e médio porte apresentam uma situação crítica no que diz respeito a falta de planejamento municipal.


Pode-se citar o município de Viçosa, situado na Zona da Mata
Mineira, pode ser citado como exemplo, uma vez que vem crescendo de forma espontânea, sem planejamento e, ou diretrizes urbanísticas prévias, criando situações de confronto entre o suporte natural e os objetos construídos. De acordo com Mello (2002), o crescimento do município se estabelece paralelo a um processo crescente de degradação ambiental, onde são praticadas constantemente agressões contra a boa climatização, a correta drenagem, as áreas verde, os cursos hídricos e a topografia original. Assim, o estudo de impactos ambientais pode prestar uma grande contribuição, indicando as prioridades estratégicas e auxiliando no estabelecimento de instrumentos eficientes para a gestão integrada das variáveis ambientais, sociais e econômicas original.
Assim, o estudo de impactos ambientais pode prestar uma grande contribuição, indicando as prioridades estratégicas e auxiliando no estabelecimento de instrumentos eficientes para a gestão integrada das variáveis ambientais, sociais e econômicas.
Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo principal realizar a análise dos principais impactos ambientais decorrentes da ocupação desordenada do solo nos limites urbanos do município de Viçosa/MG, tendo como objetivos específicos:
identificar e descrever os principais impactos ambientais; construir uma rede de interação, tomando-se como ponto de partida cada um destes problemas ambientais, delinear medidas ambientais mitigadoras ou potencializadoras para os impactos

RESULTADOS E DISCUSSÕES
Vista sob uma perspectiva ambiental, de acordo, sobretudo com as prescrições legais relativas à proteção ao meio ambiente, sem perder de vista as normas disciplinadoras da construção civil, sobretudo na área urbana, pode-se chegar à conclusão de que efetivamente a pressão imobiliária em Viçosa é um problema que tem contado com o descaso do Poder Público.

As origens deste problema podem estar relacionadas desde a especulação
imobiliária que é grande em Viçosa, pelo crescimento populacional do município e ainda pela alta população flutuante, de estudantes, aos quais os imóveis se destinam, para fins de locação.

A ocupação desordenada do solo de ambientes ribeirinhos, bem como loteamentos localizados em áreas de acentuado declive e de topos de morros, provocando alterações na qualidade e quantidade de água da bacia do São Bartolomeu, contudo, é que tem causado grandes problemas ambientais, uma vez que não são observados os mandamentos legais.

A análise da pressão imobiliária como ponto de partida de uma rede de
interação, objetiva levar em conta os impactos ambientais dela decorrentes, formaria um número bastante elevado de níveis de impactos diretos e indiretos.

Consequências

Clima.
- Alteração (Piora) do microclima local.
Solo:
- Exposição do solo
- Diminuição da infiltração da água pluvial no solo
- Aumento da susceptibilidade a processos erosivos (sulcos, voçorocas)
- Degradação dos vales
- Piora da estrutura do solo devido a pior distribuição de raízes das plantas e
ao pior desenvolvimento da microbiota.
- Piora das propriedades físico-químicas do solo pela diminuição da
biomassa do mesmo
Ar:
- Aumento de particulados (poeira)
Água:
- Diminuição do nível de água do lençol freático, desregularizando a vazão
- Elevação do nível de turbidez
- Assoreamento dos canis de drenagem

Minas do ouro
Quando os primeiros exploradores chegaram ao Brasil, o maior objeto de desejo era o ouro, metal precioso o bastante para manter o fausto das cortes européias. As excursões pioneiras pelo litoral e até pelo interior foram frustrantes. Nada parecia haver naquela terra além de natureza pródiga, solo fértil e índios pagãos. Qualidades estas, aliás, para as quais os exploradores davam pouca ou nenhuma importância.


Foi no contato com os índios que os estrangeiros se deram conta que algo de muito valioso se escondia nos recônditos do Brasil.

A Corte Portuguesa desincentivava as jornadas pelo interior, com receio de que a corrida lhe tirasse o controle sobre o que viesse a ser descoberto. Mas não foi possível segurar a força das lendas, que finalmente provariam ser a mais pura verdade. A primeiras expedições, conforme consta em alguns estudos, se deram já no séc. XVI. Não foram bem sucedidas e muitos aventureiros não voltaram para contar o que viram na terra virgem e hostil. Somente no final do século seguinte se daria o achamento das primeiras e tímidas lavras de metais.

"Bandeira" era o nome das grandes incursões pelo país naqueles tempos. As "bandeiras" que penetraram Minas inicialmente partiam do planalto de Piratininga, em São Paulo.

Em 23 de junho de 1698, a "bandeira" comandada por Antônio Dias de Oliveira chegou aos pés de um pico, chamado Itacolomi. Ali seriam lançados os fundamentos de uma fabulosa cidade, por cujas ruas percorreriam o ouro e os ideais de liberdade: nascia a inesquecível Vila Rica (atual Ouro Preto), que foi capital da província até o final do século XIX. Em 1709 era criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro.

No início da mineração, o ouro encontrado no leito dos rios obrigou os garimpeiros a viverem como nômades. Esgotada a lavra partiam para outras mais lucrativas. A população encontrava-se bastante dispersa. Os imigrantes vinham de todo lugar, ansiosos por fazer riquezas naquele novo Eldorado. Quando o ouro começou a ficar escasso nos rios, a extração passou para as encostas das montanhas. O trabalho de cavar exigiu que o minerador se fixasse. As minas foram surgindo e junto a elas os núcleos povoados. O ouro parecia brotar em todo lugar.


Ouro faz brotar do chão uma história
Produção de ouro nas Minas Gerais
1697
- 725 Kg
1699 - 115 Kg
1705 - 1,5 Ton
1715 - 6,5 Ton
1739 - 10 Ton
1744 - 9,7 Ton
1754 - 8,8 Ton
1764
- 7,6 Ton

A ambição dos imigrantes origina o primeiro grande conflito pelo ouro: a guerra dos emboabas, que envolveu paulistas e demais imigrantes


Em decorrência disso, a Coroa Portuguesa criou em 1720 a Capitania das Minas, desmembrada de São Paulo. Passou a controlar duramente a extração, recolhendo 20% de tudo que era produzido, o chamado quinto. As atividades agrícola e manufatureira praticamente não existem. Apenas uma agricultura de subsistência e criação de pequenos animais, como o porco. Os demais produtos chegam às regiões mineradoras no lombo de burros.
A intensa mistura de pessoas tão diferentes em um mesmo ambiente, impulsionadas pelo poder do ouro, deu início a uma nova sociedade

A combinação da vida urbana com a atividade mineradora cria novos ofícios, desenvolvendo um novo embrião de classe média. São escultores, músicos, tropeiros, pintores, marceneiros, alfaiates, entalhadores, advogados, poetas... Um Estado Moderno nasce no Brasil, com administração burocrática, fiscalização e arrecadação de impostos.

Nesse ambiente tornou-se possível o surgimento de um movimento artístico e cultural sem precedentes no Brasil. As vilas se tornam prósperos redutos, onde floresce uma rica arquitetura. As artes tomam impulso, lembrando em muito o renascimento europeu. Vigora o mecenato e mestres como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde encontram o ambiente perfeito para exercerem sua genialidade. O Barroco Mineiro impressiona por seu esplendor, sua força e dramaticidade. É uma arte de fervor religioso, teatral e encontrou em Minas o cenário perfeito para se estabelecer.


Carvão

O principal estado produtor de carvão vegetal de florestas cultivadas em 2006 foi Minas Gerais, com 75,7% da produção nacional, com destaque para o município de Buritizeiro, localizado a 293 KM de Belo Horizonte, com 446,7 mil toneladas. Por outro lado, o principal estado produtor de carvão obtido por meio de desmatamento foi Mato Grosso do Sul, que respondeu por 24% do total produzido no país.

Ainda de acordo com o estudo, houve uma queda de 15,7% na produção de carvão vegetal obtido por meio de desmatamento em todo o país. Os valores registrados em 2006 em comparação ao ano anterior reverteram a tendência de alta observada desde 1998.

O corte ilegal de árvores do cerrado para a produção de carvão vegetal, com o objetivo de manter os altos fornos das siderúrgicas em funcionamento, tem sido cada vez mais comum em vários estados brasileiros. Contudo, nos últimos anos, as siderúrgicas mineiras tem investido maciçamente em tecnologia e novas áreas de plantio

De acordo com o Presidente do SINDIFER, Paulino Cícero, existem em Minas Gerais maciços florestais de 1,5 milhão de hectares. As siderúrgicas não integradas estão plantando cerca de 60 mil hectares anualmente. O objetivo é acrescentar mais 600 mil hectares nos próximos dez anos.
“A siderurgia a carvão vegetal deixa na atmosfera 200 kg de oxigênio puro, enquanto que as grandes siderúrgicas, que utilizam o carvão mineral como termo-redutor, deixam 1.900 kg de gás carbônico, ambas por tonelada de gusa produzido”, resume Paulino Cícero.

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